A estimulação transcraniana em nosso centro é feita com
um neuroestimulador magnético de alta velocidade (Magstim Super Rapid, Walles, U.K.)
equipado com uma bobina em forma de 8, com resfriamento intermitente para prevenir
aquecimento durante estimulação. Os pacientes sentam-se em uma poltrona reclinável,
confortável, de maneira que o corpo fique relaxado. A área motora do paciente é mapeada
através da TMS. O limiar motor é a intensidade mínima de estímulo capaz de produzir
movimentos na musculatura da mão contra-lateral em pelo menos 3 entre 5 pulsos simples
emitidos sobre a região do córtex motor.
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A rTMS de baixa freqüência é aplicada sobre o córtex
pré-frontal dorsolateral direito, numa posição anterior a 5 cm de um plano sagital do
ponto de máxima estimulação da área motora.
Os parâmetros de estimulação compreendem: freqüência 1 Hz, intensidade equivalente a
90% do limiar motor; pulsos aplicados em 2 séries com duração de 800 segundos cada e
intervalo de 2 minutos entre as mesmas, totalizando 1600 estímulos por sessão.
Durante a aplicação da rTMS, o paciente usa um tampão de ouvido para prevenir trauma
acústico. |
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Bobinas de Estimulação |
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As bobinas de estimulação, normalmente envoltas em molde
plástico, consistem em uma ou mais espirais de cobre firmemente
enroladas, junto com
outros circuitos eletrônicos tais como sensores de temperatura e o interruptor de
segurança.
Uma representação tridimensional do campo magnético produzido na superfície de uma bobina
circular de 90 mm é mostrada na figura correspondente. No caso das bobinas circulares
é importante notar que a corrente induzida no tecido é zero ou próximo
de zero no centro
(eixo axial) da bobina e aumenta até o máximo em um anel aproximadamente sobre o
diâmetro principal da bobina. A estimulação, portanto, ocorre de fato sob o anel da
bobina e não em seu centro. Embora a bobina de 90 mm seja muito usada de forma geral, o
espaço da estimulação não é bem definido. |
- O mais notável avanço tem sido com as bobinas duplas
(também chamadas "butterfly" borboleta ou "bobina em figura de
8"). As bobinas duplas utilizam duas espirais normalmente colocadas lado a lado.
Uma representação tridimensional do campo magnético produzido na superfície de uma
bobina dupla de 70 mm é mostrada na figura correspondente. Tipicamente as bobinas duplas
variam desde bem pequenas para mapeamento cerebral até largas dimensões para estimular
estruturas neurais profundas do cérebro. A principal vantagem das bobinas duplas sobre as
circulares é que a corrente induzida no tecido é máxima na
região onde as duas espirais se encontram.
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